A luta pela emancipação das mulheres no Brasil está diretamente conectada à luta pelo desenvolvimento nacional e o Socialismo. Com esse entendimento, o Fórum pela Emancipação da Mulher do PCdoB Minas se prepara para realizar atividades em diversas cidades do estado, ampliando os canais de diálogo com o povo nos bairros e periferias. Além disso, participará da realização dos atos e passeatas unitárias nas grandes cidades no dia 8 de março.
O foco do PCdoB manifestações deste ano é apontar a responsabilidade do governo federal pela mais grave situação econômica e social que o país atravessa em décadas, com impactos sobretudo nas mulheres. Por isso, a bandeira “Contra a Fome, Bolsonaro Nunca mais”, é a bandeira maior que as comunistas levarão às manifestações. Desse modo, o PCdoB Minas reafirma a centralidade da luta em 2022 para derrotar a extrema direita nas eleições presidenciais e retomar o mandato na Câmara Federal.
As cidades em que a preparação das atividades está em andamento são Belo Horizonte, Contagem, Betim, Juiz de Fora, Montes Claros, Ribeirão das Neves, Varginha, Cataguases, Diamantina, Poços de Caldas e João Monlevade. A militância emancipacionista do PCdoB realizará atividades reivindicatórias e culturais nos territórios e locais de atuação. A programação nas ruas e nas redes se estenderá do dia 1º a 12 de março.
O PCdoB e a UBM também reforçarão a bandeira do Feminismo Popular como estratégia de luta pela transformação profunda das condições de vida das amplas parcelas das mulheres brasileiras. O Feminismo Popular ressalta a luta por mais, melhores e novos serviços públicos que liberte a mulher da escravidão doméstica, pela autonomia econômica e igualdade de direitos no trabalho, contra a exploração acentuada da força de trabalho das mulheres, combate e prevenção à violência e ampliação dos direitos civis. Nesse sentido, o Fórum do PCdoB orienta os militantes a focar nos eixos: 1) Pela vida das mulheres, contra a fome e a carestia; 2) Bolsonaro nunca mais; 3) Mais Mulheres na Política, Contra a Violência de Gênero; 4) Não Basta Ser Mulher, Tem Que Ser de Luta; 5) Autonomia Econômica e Trabalho Digno para as Mulheres.
As comunistas também levantarão a bandeira da paz no mundo e contra a guerra em denúncia à tentativa dos EUA de utilizar o governo neofascista da Ucrânia para fomentar a guerra na Europa, o que teria impactos em todo o mundo.
Por fim, integrando as comemorações do centenário do Partido Comunista do Brasil, serão realizadas homenagens às mulheres comunistas que se destacaram no país e em suas cidades como lideranças do povo ao longo do Séculos XX e XXI.