O representante do Movimento Cidade Sustentável dos Comuns, Davidson Nasimento, acompanhado da ex-deputada Jô Moraes estiveram na Urbel para debater a situação de famílias da Vila Grotinha que tiveram as suas casas atingidas por deslizamento de terra provocado pelas últimas chuvas.
A audiência foi realizada com a presença da Diretora de Áreas de Risco, Isabel Volponi, o assessor da presidência, Samuel Galvão, e o Administrador da Regional Nordeste, Marcelo Camargos Pereira.
Além do encaminhamento da visita e vistoria já realizada no local, para recuperação do terreno, manteve-se o compromisso de acompanhar o acidente geológico, reconhecendo a gravidade da situação.
A audiência se estendeu para monitorar as outras demandas que o movimento havia entregue ao presidente, Claudius Vinícius Pereira, sobre as demais áreas afetadas pelas chuvas e quais medidas estão sendo tomadas para a prevenção ao risco geológico.
A Diretora de Risco e Assistência Técnica da Urbel, Isabel Volponi, aproveitou para apresentar o quadro geral. Ela informou que existe atualmente 2.000 áreas de alto risco cadastradas, com cronograma de obras. E, no programa, as famílias que recebem Bolsa Aluguel já chegam a 800, com mais 136 que estão no estudo a partir das últimas chuvas.
Jô Moraes e Davidson expressaram a preocupação com as famílias em risco, sobre a continuidade do pagamento das bolsas e do auxílio pecuniário. Isabel explicou que este é um ítem do programa que tem orçamento garantido.
A Nordeste exige cuidados
“São muitos os problemas de moradia em risco enfrentados na regional Nordeste”, lembrou Davidson. Muitos são problemas históricos como o Beira Linha, o Córrego do Onça, as famílias que serão removidas no entorno da BR 262.
O Administrador Regional, Marcelo Camargos, aproveitou para informar sobre as responsabilidades de cada área que carece resposta. E a Urbel lembrou que não há indicativo de remoção para as famílias do Beira Linha e que obras de contenção estão previstas para o bairro Paulo VI e outras áreas próximas.
Jô Moraes lembrou a importância de que o Orçamento Participativo da Habilitação fosse retomado, porque é a forma de aplicar o recurso público onde o povo define prioridade. Foi informada que todas as obras do OP 2016 estão em andamento.
Os representantes do Movimento Cidade Sustentável, ao agradecer a audiência sobre os problemas da Nordeste, lembraram as dificuldades da Vila Pinho e a necessidade do tratamento do córrego.